Retirado do merca



 
A empresa Merck Sharp & Dohme anunciou o recolhimento voluntário do medicamento Cordaptive®

A empresa Merck Sharp & Dohme anunciou o recolhimento voluntário do medicamento Cordaptive®











A Anvisa publicou, na segunda-feira (25/2) a determinação de recolhimento voluntário do medicamento Cordaptive ®  (ácido nicotínico e laropipranto). Segundo a empresa Merck Sharp & Dohme , o recolhimento está sendo realizado com base no resultado de um estudo científico internacional que demonstrou a ineficácia do produto e identificou reações adversas. O medicamento Cordaptive é indicado para aumentar o colesterol “bom” (HDL) e reduzir o colesterol “ruim” (LDL) e os triglicérides.
A empresa enviou um comunicado à Anvisa para informar sobre as conclusões preliminares do estudo HPS2-THRIVE (do inglês, Heart Protection Study 2-Treatment of HDL to Reduce the Incidence of Vascular Events). Em uma tradução livre, Segundo Estudo para Avaliação da Proteção Cardiovascular com o Tratamento Baseado no Manejo do Bom Colesterol (HDL) para Prevenir a Incidência de Eventos Vasculares.A partir da publicação no Diário Oficial, a empresa Merck tem prazo de 30 dias para notificar seus distribuidores no Brasil sobre a determinação de recolher o produto. Ao final deste prazo, a Merck deve encaminhar um relatório à Anvisa informando sobre o volume de lotes retirados do comércio.
A partir desta informação, a fabricante tem prazo de mais trinta dias para concluir a retirada de todas as unidades de Cordaptive do mercado brasileiro.De acordo com o comunicado da fabricante, o Cordaptive não atingiu seu objetivo de redução dos principais eventos cardiovasculares, que incluíam a combinação de mortes coronárias, ataques não-fatais cardíacos, derrames ou revascularização.
A Anvisa recomenda ao paciente que estiver em tratamento com o medicamento Cordaptive que procure o seu médico para reavaliar o tratamento.  O paciente não deve interromper o uso do medicamento sem a orientação médica, a fim de evitar riscos à saúde. Já a categoria médica deve interromper a prescrição do Cordaptive e considerar alternativas para o tratamento de seus pacientes.

FONTE CRFSP

ANVISA SUSPENDE DIURISA


Anvisa suspende medicamento Diurisa, diurético usado para reduzir inchaços de origem circulatória, renal e hepática

Anvisa suspende medicamento Diurisa, diurético usado para reduzir inchaços de origem circulatória, renal e hepática










A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (26/2), a suspensão da distribuição, comércio e uso do medicamento Diurisa. A empresa Eurofarma Laboratórios S.A. fabricou o medicamento com alteração de excipientes, da embalagem primária e da forma farmacêutica, sem a autorização da Anvisa.  A empresa deve recolher todos os lotes do medicamento disponíveis no mercado.
O Diurisa é um diurético composto pelas substâncias furosemida e cloridrato de amilorida e era usado para reduzir inchaços de origem circulatória, renal ou hepática.
A Agência também proibiu a importação, distribuição, comercialização e uso de qualquer produto fabricado pela empresa IND Diagnostics INC, localizada no Canadá. A empresa vinha comercializando produtos sem registro no seu país sede e apresentou falhas no seu sistema de gerenciamento e prática de distribuição de produtos médicos.
A mesma medida foi adotada em relação aos produtos fabricados pela empresa Laborkit Indústria e Comércio. Os produtos foram importados irregularmente. A empresa deve recolher o estoque existente no mercado, referente a todos os lotes e produtos já comercializados.

FONTE CRFSP

BRASIL VAI PRODUZIR MEDICAMENTO BIOLOGICO 100% BRASILEIRO


Brasil está autorizado a produzir primeiro medicamento biológico 100% nacional


 
Primeiro medicamento biológico 100% nacional será para tratamento de artrite reumatoide e doenças crônicas nas articulações
Primeiro medicamento biológico 100% nacional será para tratamento de artrite reumatoide e doenças crônicas nas articulações













Pela primeira vez, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu registro para o desenvolvimento de um medicamento biológico em território brasileiro. O Etanercepte, cujo nome comercial é Reumatocept, que trata de artrite reumatoide e outras doenças crônicas que afetam as articulações, será desenvolvido pela BioNovis (que congrega Hypermarcas, Aché, União Química e EMS) em parceria com os laboratórios públicos Instituto Vital Brazil e Biomanguinhos/Fiocruz.
A parceria para o desenvolvimento do produto foi articulada pelo Ministério da Saúde em 2012.O medicamento 100% nacional, em cinco anos, deverá custar 50% menos que o importado, gerando economia de R$ 726 milhões ao Ministério da Saúde no período. A previsão é que o medicamento esteja pronto para comercialização em 2016. “Este é um grande passo no caminho da autonomia da indústria brasileira no campo da saúde. Ao conquistar a independência dos produtos importados, o Brasil reduz seus custos e pode ampliar o acesso da população a um roll cada vez maior de medicamentos”, afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTIE), Carlos Gadelha.
O Etanercept importado é ofertado no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2006, nas apresentações de 25 mg e de 50 mg, a 16.431 pacientes. Só em 2012, o Ministério da Saúde gastou R$ 364 milhões na compra para suprir a demanda. Com o registro da Anvisa, os laboratórios têm autorização para construir no Brasil uma fábrica para começar os ensaios clínicos com o medicamento. Para a comercialização do produto, a Anvisa deve conceder um segundo registro.
Produção Nacional – Atualmente, estão em vigor no País 55 Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP) de 47 medicamentos, cinco vacinas, um contraceptivo, um teste rápido e uma pesquisa. A partir destas parcerias – que envolvem 15 laboratórios públicos e 35 privados – a expectativa é que o Ministério da Saúde obtenha uma economia de aproximadamente R$ 940 milhões por ano. Estão contemplados, nestas PDPs, 21 grupos terapêuticos de medicamentos: antiasmáticos, antiparkinsonianos, antipsicóticos, antirretrovirais, biológicos, distúrbios hormonais, hemoderivado, imunobiológicos, imunoestimulantes, imunossupressores, e oncológicos. 

FONTE CRFSP

USUÁRIOS DO SUS PODERÁ ACESSAR OS DADOS DO SERVIÇO EM QUE UTILIZOU


Usuários do SUS poderão acessar dados sobre serviços prestados em estabelecimentos da rede pública, como internações e cirurgias

Usuários do SUS poderão acessar dados  sobre serviços prestados em  estabelecimentos da rede pública, como  internações e cirurgias











O usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) poderá acessar as informações sobre o atendimento que recebeu nas unidades públicas, por meio do Portal de Saúde do Cidadãohttp://portaldocidadao.saude.gov.br, lançado na terça-feira (5/02). 
No portal, serão registradas informações sobre internações, atendimentos ambulatoriais de alta complexidade e cirurgias – dados de divulgação restrita aos pacientes, que poderão liberá-los a médicos por quem estejam sendo acompanhados.
O usuário também poderá acrescentar informações importantes relacionadas à sua saúde, como doenças crônicas ou alergias, ou anexar laudos de exames já realizados. Além disso, o paciente poderá consultar se já possui um número do Cartão SUS. Quem não tem pode fazer o pré-cadastro e depois validá-lo na unidade de saúde mais próxima. Quem já tem também precisará ir até uma unidade de saúde para receber a senha de acesso ao Portal e concluir o cadastro.
Além das informações individuais, ofertadas restrita e pessoalmente, o portal também possibilitará consulta a todos os estabelecimentos que atendem pelo SUS, como unidades básicas, clínicas e hospitais. Com o auxílio de mapas, o cidadão localizará a opção de atendimento mais próxima e identificará pontos para retirada de medicamentos pelo programa Aqui Tem Farmácia Popular.

Fonte CRFSP

União Europeia pode banir os testes de cosméticos realizados em animais




União Europeia pode banir os testes de cosméticos realizados em animais











Dia 11 de março de 2013 pode ser o dia em que a União Europeia vai proibir a importação e a comercialização de qualquer ingrediente ou produto de beleza que tenha sido testado em animais. Ou seja, não só os países europeus devem deixar de fazer testes em animais como não serão vendidos itens que ainda o façam em outros países. E isso inclui desde cremes e sabonetes até maquiagens e pastas de dente.
A luta dos ativistas pelos direitos dos animais pode estar perto de uma nova vitória. Tonio Borg, Comissário Europeu da Saúde e Defesa do Consumidor, confirmou a validação da medida em uma recente carta "Esta decisão também significa que precisamos aumentar nossos esforções para o desenvolvimento, validação e aceitação de métodos alternativos bem como o reconhecimento internacional destes métodos", disse ele.
Os ativistas das causas animais se mostram otimistas com a novidade. A chefe executiva da organização Cruelty Free International, Michelle Thew, afirma que "este é um evento histórico e a culminação de mais de 20 anos de campanha. Agora vamos aplicar nossa determinação e visão em território global, para assegurar que o resto do mundo siga este exemplo".
 FONTE CRFSP